quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Philippe Biau e Thierry Bernardinis "Le vigneron de l’année 2010"



Philippe Biau e Thierry Bernardinis, Enólogos do Château de la Malevieille e da Vinhos Everest, foram eleitos em Agosto de 2011 os melhores vinhateiros de Bergerac do ano 2010 com um Bergerac sec 2009.



"O "Super Juri" composto por seis especialistas e em especial pelo sommelier Alain Rosier (medalha de bronze no campeonato do mundo de sommelier em 1986) e Paul-André Barriat, presidente da Federação dos Vinhos de Bergerac, elegeram o melhor vinhateiro do ano 2010, Philippe Biau e Thierry Bernardinis, viticultores do Château de la Mallevieille com o seu Bergerac Sec 2009. 

"Quase vinte anos atrás, quando foi criado o concurso do enólogo do ano,  já disse a mim mesmo que eu ainda tinha trinta anos para ganhar. Portanto, estou contente por ter sido eleito hoje. É um reconhecimento pelos meus “paires”. Especialmente porque nenhum vinho branco seco havia sido recompensado nos últimos vinte anos. Normalmente, são vinhos mais conhecidos como vinhos tinto ou o monbazillac que ganham." Philippe Biau.



 Ex-presidente da "Associação do Concurso dos Vinhos de Bergerac" iniciou como enólogo no Languedoc-Rousillon. Com 26 anos, ele voltou a Dordogne e assumiu a fazenda da família,  também ganhou uma medalha de ouro e medalha de prata.




Philippe Biau formou-se no Curso Superior de Enologia em 1977 e em 1978 Enólogo, pelo Instituto Nacional de Enologia de Bordeaux. Iniciou a produção do vinho Bergerac Branco Seco em 1984/1985 nesta data também foi precursor da maceração pelicular e vinificação a frio. Em 1989/1990 iniciou a produção de vinho rose, foi precursor da seleção parcelar, em 1994 deu início a produção do vinho Moelleux, em 1998 o vinho Montravel, e em 2000 a produção do vinho Imagine, seu coqueluche. 




  
Sua contribuição profissional iniciou em 1986 com a administração do Sindicato de Denominação de Origem (apelação), em 1992/1998 foi Presidente do Sindicato de Denominação de Origem de Bergerac e da Federação de Bergerac (1.000 vinhateiros e 12.000 hectares). Desde 1998 é Membro do Comitê Nacional do INAO (Instituto Nacional das Denominações de Origem), Vice presidente do Comitê Regional do INAO (Bordeaux, Bergerac, Duras Buzet). Desde 2006 é Presidente do Sindicato de Denominação de Montravel (apelação).
Desde o ano de 2004 Philippe Biau é Membro Permanente da Comissão do INAO e Presidente  da Comissão Técnica de Vinhos do INAO.


 Quer saber mais sobre o Bergerac Sec que deu em 2011 à Philippe o título "Le vigneron de l’année 2010" acesse: 
http://www.vinhoseverest.com.br/produto/vinho-bergerac-aoc-branco-seco-2009-22

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Production de vin 2011:l’Espagne ravit la deuxième place à l’Italie

Como se divide a produção de vinhos no mundo:

Selon les derniers chiffres de l’Observatoire Espagnol du Marché du Vin (OeMV), en 2011 l’Italie n'était pas le deuxième producteur mondial de vins en volume. L’Espagne la devancerait d'une courte tête. La vendange 2011 représenterait en Espagne 40,3 millions d’hectolitres selon l’OeMV, tandis qu’en Italie elle s'élèverait à 40,2 millions d’hectolitres. Les prévisions espagnoles annonçaient initialement 39,9 millions d’hectolitres.
La France reste quant à elle bien en première position, avec 50,3 millions d’hectolitres. Aux marches du podium on trouve les Etats-Unis (18,7 millions d’hectolitres, -6 % par rapport à 2011), suivis par l’Argentine (14,6 mhL, -10 %), l’Australie (10,5 mhL, stable), le Chili (10,5 mhL, +15,5 %), la Chine (10,4 mhL, -4 %).

Fonte: Vitisphere.actualités
http://www.vitisphere.com/breve-59218-Chiffre-cles-Production-de-vin-2011-lEspagne-ravit-la-deuxieme-place-a-lItalie.html

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Supremo Luxo e chique no extremo : Os banhos de champanhe!


Para atrair o grande César, Cleópatra tomou regularmente, ao que parece, banhos de leite de burra….. e você???

Veja qual é a última moda em Londres...

Para comemorar os seus 125 anos de existência, o luxuoso Londres Cadogan (5 estrelas), situado nas imediações do Hyde Park, oferece a partir de fevereiro uma seleção de banhos com Champagne.  Estes banhos não devem ser reservados apenas para os hospedes do hotel, mas acessível à todos.

Após os banhos de algas, banhos de rosas ou plantas, uma nova forma de auto-cuidado: O banho de champagne! Na verdade, parece que o champagne tem virtude tônica, estimulante, drenagem e anti-oxidante permitindo a renovação da pele..... 
Esta e uma ideia original para presentear sua amada! Uma sessão de relaxamento em bolhas de bem estar.....

A carta dos “banhos de Champagne” do hotel Cadogan oferece varias opções, incluído Louis Custine (€4.700 banho bruto), Perrier-Jouet (€7.200 bruto 2002, €9.500 Rosé Bruto 2004) ou Veuve Clicquot (€9.500 o millésime 2006) Os preços sao justificados, em parte, pela grande quantidade de garrafas necessárias para a elaboração destes banhos: 122 garrafas! 
Nota: A banheira pode ser aquecida até à temperatura desejada.
O que não se faz para cuidar de sua pele!

 Fonte : Vitisphere ; Foto : Cadogan Hotel web page   

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sud Oeste da França 2012


Desde o fim de Janeiro, as temperaturas nos vinhedos do Sud Oeste da França oscilam entre -13°C e - 1°C com bastante vento o que deixa a sensação térmica com temperaturas muito mais baixas, dificultando os trabalhos no campo. Após um inicio de inverno ameno, quase quente, este frio chegou em boa hora, a seiva tinha começado a circular, este frio fez que a vinha esta agora hibernando recebendo um bom descanso. Outro ponto positivo é o acumulo da neve, que tem uma grande vantagem, ela permite um efeito liberador das matérias carbonadas ao nível das raízes durante a primavera.

Portanto, é ainda muito cedo para fazer qualquer previsão, muitos eventos climáticos podem acontecer até a brotação.
A unica certeza é que as temperaturas baixas e a permanencia da neve no solo ajudarão a eliminar várias doenças criptogamianicas como os  zoósporos do míldio, as fontes do oídio, e a desintegração das  escleródios das cepas do botrytis.  



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Foie Gras: Uma iguaria natural e única

O foie gras (fígado gordo) do pato remota à história do Antigo Egito. Seus figados gordos, descobertos pelos egípcios, eram servidos somente aos faraós. Gansos e patos são aves migratórias, que passam por um processo natural de engorda e de armazenamento de gordura no inverno. Criou-se um mito em torno deste processo natural.
- Por que não domesticar esse animal para ter foie gras o ano inteiro? - indagou Marcondes Moser, diretor da Villa Germânia, de Indaial, maior criador da América Latina.
Lá, são abatidos 1,2 mil patos por mês, que passam pelo processo de separação dos cortes, mais lento que o habitual, para que não sofram abalos no manuseio. O figado gordo é retirado manualmente e depois descansa num container com gelo, para ficar firme e ser embalado.
As virtudes: O foie gras é rico em ácidos gordos insaturados e recomendado na alimentação porque reduz a quantidade do mau colesterol. Os habitantes do sudeste da França chegam a explicar a longevidade deles pelo consumo da iguaria. quando comparada com outras gorduras, o fígado de pato revela taxas similares às do azeite, em termos de ácidos gordos mono e poli-insaturados.
FOIE GRAS ENTIER: (DE GANSO OU DE PATO) São lóbulos inteiros de mesmo fígado, geralmente utilizados cruas ou em baixo cozimento. Conserve o foie gras na geladeira após a compra. Ele também pode ser congelado.
BLOC DE FOIE GRAS: São diferentes pedaços de fígados misturados, reconstituídos e compactados num bloco. Geleias e chutneys são bons acompanhamentos, pois quebram um pouco da gordura.
FOIE GRAS: Pedaços do lóbulo preparados de formas diferentes. Para fazê-lo na frigideira, o ideal é só selar, rapidamente, de uma lado e de outro, sem gordura adicional. Grelhar rapidamente um fatia de pera e colocar o foie gras por cima é uma ótima combinação. Com várias frutas cortadas também fica bom.
PATÊ DE FOIE GRAS OU MUSSE DE FOIE: Preparos à base de fígado que devem conter pelo  menos 50% do produto. São as entradas perfeitas para uma degustação. Sirva em fatias de pão torrado ou biscoitos salgados.
Dicas:
* Uma aliança do foie gras com vinhos e champanhas vem de longa data: um vinho licoroso faz uma ligação espetacular.
*Evite acompanhar com saladas com muito vinagre ou mostarda, pois o foie gras "detesta" o amargo e os gostos muito poderosos.
*As compotas de frutos secos ou cerejas negras, os figos frescos, as groselhas e as uvas brancas podem ser propostas de boa ligação. Deixe-se levar pela imaginação.
Texto: Beto Barreiros


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Château de la Mallevieille 2012/02

Aqui, a neve é rara, ainda mais quando cobre o solo por mais de uma semana.
A última vez que tivemos esse clima, foi em Janeiro de 1985. Nesta época eu tinha 12 anos, realmente foi incrível. E agora, quando vejo minhas filhas brincando na neve, retornam as boas lembranças.
Quando a neve aparece, não ouvimos ruído algum. Podemos pensar que este é um bom tempo e fará toda a diferença para nós.
No campo, as atividades são mais difíceis de ser executadas. Os caçadores não são tão corajosos e com medo de se congelarem, é um tempo de paz para os animais.
Os vinhedos estão dormindo, vamos esperar o tempo quente para voltar ao trabalho.
Thierry BERNARDINIS
Château de la Mallevieille 2012/02.







quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Queijo e Vinho, perfeita combinação

Roquerfort AOC


Conta a lenda que o Roquefort foi criado mais ou menos 2 mil anos atrás, quando um pastor apaixonado, distraído do cuidado de suas ovelhas, deixou seu almoço - um pedaço de pão e queijo - na gruta onde se abrigara. Alguns dias depois, ele se lembrou do queijo e descobriu que um bolor esverdeado se desenvolvera dentro dele.
Desde então, os pastores têm maturado seus queijos nas fundas grutas de calcário de Cambalou. Não se usam produtos químicos, bolores indesejados nem prateleiras de aço inoxidável, para não perturbar o delicado equilíbrio que produz há séculos um dos melhores queijos do mundo.
O Roquefort conta com proteção desde 1411, quando Carlos VI assinou a carta régia outorgando ao povo de Roquefort-sur-Soulzon o direito de fabricá-lo, tendo sido o primeiro queijo a receber a condição de Appellation d'Origine Contrôlée (AOC), em 1926.
Degustação: Quando o queijo está completamente curado, o bolor já se espalhou até as bordas da massa manteigosa, formando riscas e bolsões, e o sabor é picante e forte. Infelizmente, muitas vezes o Roquefort é consumido cedo demais, quando mal há sinais do bolor azul e o sabor não tem caráter.
Os queijos são embrulhados em papel-alumínio quatro semanas após chegarem às grutas, para evitar o crescimento adicional de bolor na casca.
Saboreando: O Roquefort é excelente para ser comido em pedaços com pão, em molhos ou esmigalhado sobre saladas ou massas. É ótimo acompanhá-lo com com praticamente qualquer vinho de sobremesa, cuja doçura contrasta com o paladar salgado e ressalta a doçura do leite.

Que tal aproveitar esse encantamento e deliciar-se com um Roquefort acompanhado de um bom vinho Côtes de Bergerac Moelleux???

A votre santé  


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Vins de Bergerac

Não se pode amar uma vinha, se você não sabe a sua história! E que história! Os Vinhos de Bergerac tem mais de 2000 anos de história!

O nascimento da vinha Bergerac ocorreu ao mesmo tempo do nascimento da civilização romana Gallo. A variedade das primeiras plantações foi chamada «Biturica», um nome para nos lembrar da tribo que a introduziu, o "Bituriges Vivisques". Os primeiros documentos testemunhando a importância e localização das vinhas de Bergerac são do século 12. Se estende ao longo da margem direita do Dordogne, em um raio de 10 a 15 km ao redor de Bergerac, em seguida, para a região de Montravel, e atravessa o rio para esticar o sul.

A região de Bergerac estende-se pelos dois lados do rio Dordogne, em um belo cenário natural.

Bergerac:
Superfície: 12 800 hectares;

Produção média anual: 580 000 hl;

1.150 viticultores e 150 comerciantes de vinho;

3 Cores de vinhos (Tinto, Branco e Rosé) e 5 tipos;
13 denominações de origem controlada (denominações d'origine contrôlée ou  AOC)


* AOC é a abreviação de Denominações d'Origine Controle: áreas cujos nomes são reservados para os vinhos típicos da região. Estes nomes são protegidos e apenas os vinhos feitos na região determinada e que cumpram os requisitos podem ser chamados por esses nomes.